
Sinto os cobertores a envolver a minha pele e roupa. Descalcei-me, meti-me por baixo dos lençóis e aninhei-me, senti um conforto familiar um calor agradável que me percorria todos os poros, agarrei-me a uma das pontas do cobertor, não o larguei como se tivesse medo de deixar de sentir o familiar conforto.
Sinto tudo a fugir e no entanto tanta coisa que cola a mim com uma rapidez quase sobrenatural, deverei eu continuar a agarrar o passado ou escolher o presente?
Sinto arrepios em todo o meu ser, caiem-me lágrimas, sou falível confesso e admito, mas não exijo perfeição.
Queria que o mundo congelasse e eu pode-se me despedir de todos os que conheci e agora não reconheço, que mudaram e que ficaram intemporalmente marcados da minha memória.
Quero voltar a sentir afeição dos que mais procuro aceitação e carinho.
Sou apenas eu, amo.
lindo. amo-te
ResponderEliminar"De que serve o tempo
ResponderEliminarSe eu estou sempre parado?
De que serve a vida,
Se o passado já foi
O futuro virá um dia
E o presente é amaldiçoado?"
O texto está lindíssimo, e a música a acompanhar é algo de sobrenatural...
Como se tudo parasse, apenas num texto.