domingo, 26 de setembro de 2010

Hoje escrevo sobre ódio.
Já á uns tempos estava numa aula e a professora questionou-nos sobre sentimentos, eu disse ódio. A professora perguntou-me muito espantada se eu sentia tal coisa, eu disse que sim. Mal sabia eu que o verdadeiro ódio nunca haveria eu sentido, não o ódio que sinto agora, que me corroí e me arde por dentro, sinto como se conseguisse atravessar oceanos só para te dizer tudo o que sinto e tudo o que me fazes sentir.
Sinto nojo quando dizes que me amas ou me chamas aquilo que me fizeste acreditar durante tanto tempo. Mas agora não, nunca mais! Arrependo-me de alguma vez ter falado com orgulho em ti.
Agora sim, sei o que é ódio.

1 comentário:

  1. Há um ódio cru
    Que arde numa chama eterna.
    Escondido nas quatro paredes
    De uma mente sempre fechada
    Esperando um momento para eclodir.

    E se houvesse uma maneira de eu mostrar
    Quanto o bom ódio pode fazer.
    Tanto a fria labareda pode tornar
    Como a dócil quente chama.

    Ódio é no mais cruel intento
    Não admitir a falta de razão.
    Mas não chegues mais perto meu amor,
    Pois minhas fibrosas sementes
    São árvores que crescem no alcatrão.

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