domingo, 12 de dezembro de 2010


Sinto-me vulgar, mais uma pessoa no mundo. Não me consigo sentir especial ou um ser mágico e encantador, uma força da natureza. Não há ninguém que me faça sentir o objecto de carinho puro e isento de consequências. Quero que durmam comigo, não para haver sexo como acontece nos filmes nessas situações, apenas dormir na inocência da palavra, sentir o calor de uma mão humana a passar-me na pele e sentir todas as cicatrizes todos os defeitos nesse pequeno gesto, quero que me queiram a mim pelo que sou e não pelo que posso ser e fazer.

quero sair, quero ir lá fora, quero que a luz incida sobre o meu corpo de uma maneira maternal pois quantas mais pessoas amo mais me sinto sozinha, quero dar tudo a todos e não tenho esse poder.

Terei de desligar o coração irrequieto, parar de tremer o pensamento e dormir.

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