quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Uma gaiola, ou talvez um coração aberto, tentando aprisionar a mente de um pobre homem de lata louco perdido de amores por uma delicada flor.
Estranha história de amor a deles, será que passam por muros de espinhos pela ânsia da paixão?
Aqueles segredos que as paredes da rua contam baralham as mentes num rodopio de luxuria e talvez uma pitada de ciúme.
Aquele amor que nunca existiu mais puro entre a flor e o pobre homem de lata ainda existe, na cabeça de cada melodia e em cada beijo apaixonado de muitos outros.


ele: tu brilhas, delicada flor.
ela: só brilho a teu lado.
ele: tu não precisas de ninguém para brilhares.


O que nenhum sabia era que brilhavam mutuamente, ambos terrivelmente felizes.
é amor assim que eu anseio, outra vez. E desta vez, relativamente eterno.

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